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24.10.09

Continuidade

Não, eu não morri. Estou aqui, vivinha da silva, ouvindo muito Moby (é claro), Kiss, Pink Floyd, U2, Infected Mushroom, com FatBoy Slim o dia inteiro na cabeça, viciada cada dia numa música diferente. O que tenho feito ultimamente? Estudado, lido a obra de nosso autor pseudo-realista altamente irônico Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, rido das bobeiras do dia-a-dia, irritado-me eventualmente com pessoas fúteis, comendo pão de queijo quentinho do Pão de Queijo (leia-se Sabor Sutil) no recreio, às vezes acompanhado de Matte Leão, às vezes sem nada para acompanhar, às vezes nem comendo o pão de queijo, trocando-o por uma barrinha. Hoje eu tomei Toddynho. Tinha, no mínimo, uns seis anos que eu não tomava Toddynho. Foi uma experiência interessante. Bem, mas, nos últimos dias, também escrevi um conto para o concurso de contos do TRT. Em breve, irei postá-lo aqui no Xadrez & Laços. Além disso, eu tô com a estranha mania de fazer sanduiches mirabolantes, mania esta que surgiu em um daqueles dias que não tem nada pra comer além de frango do almoço, um resto mortal de queijo cottage, mostarda de dijon e uns temperos estranhos.

Bem, sim. Então. Estava reparando, outro dia, em um aspecto interessante de alguns álbuns de alguns artistas: eles possuem uma continuidade em suas músicas. Isto é, as músicas têm uma ordem certa: a música, individualmente, não tem a mensagem completa que o artista quer passar; é necessário ouvir o álbum completo, na ordem certa, e fazer, então uma análise do conjunto. Alguns bons exemplos disso são: 'The Wall' (Pink Floyd), que, pra quem não sabe, conta a história de Pink, garoto que cresce sendo oprimido pela sociedade, é trilha sonora do filme 'The Wall'; 'Life in Cartoon Motion' (Mika), que, ao fim de cada música, conta o pedaço de uma história, de modo que, se você ouvir o álbum inteiro na ordem certa, você irá ouvir a história inteira; 'Last Night' (Moby), que, como já escrevi aqui no blog, é uma tentativa de resumir uma noite inteira em uma hora de música; até mesmo o 'Wait for Me' (Moby) tem uma certa ordem, cujo sentido eu não desobri direito até hoje.

É, eis o problema de ouvir o iPod no shuffle.

24.7.08

Músicas ao vivo

Eu achei no YouTube ontem uma música que eu já comentei aqui, Everloving, do Moby, tocada ao vivo.






Eu simplesmente adooooro essa música, e, quando eu gosto de uma música, eu ouço ela até o disco furar. No caso, eu assisti o vídeo umas vinte mil vezes (além das vezes que eu já tinha assistido, uma vez que eu tenho esse DVD) até a tela do computador queimar (mas, é claro, isso é um modo de dizer). Bem, eu vi e revi tantas vezes que um fato me chamou a atenção: a música é tocada inteiramente ao vivo. Bem, aí eu peguei meus DVDs do Moby (Play, 18 e Hotel) e comecei a assistir e, realmente, as músicas são reproduzidas AO VIVO nos shows. E o mais legal disso tudo é que têm músicas bem eletrônicas que poderiam muito bem ser apenas uma gravaçãozinha remixada e, não, são tocadas inteiramente ao vivo.

Não são muitos os artistas que tocam ao vivo suas músicas nos shows. Os DJs fazem seu trabalho de DJing (o Moby inclusive, atualmente, mas também é porque tem a ver com o novo álbum dele), outros põe uma gravação e cantam, como se fosse um karaokê, outros põe a música gravada e simulam que estão tocando (que coisa ridícula!). Eu acho bem legal esses artistas que valorizam a música com instrumentos musicais. Digo, música sendo tocada de verdade. Dou destaque pro Moby que consegue fazer isso com música eletrônica, mesmo que não esteja fazendo tanto isso nesse ano.

Aí embaixo, Feeling so Real, do Moby, ao vivo no festival de Glastonbury em junho de 2003.



Algumas pessoas se esqueceram, mas ao vivo é mais legal.

8.6.08

Last Night

Eu admito: da primeira vez que eu ouvi alguma coisa do novo álbum do Moby, 'Last Night', eu não gostei. Mas acontece que, como sempre, da quinta vez que eu ouvi 'Disco Lies', um dos singles, eu simplesmente cheguei à conclusão que o álbum novo é TUDO de bom!

É claro, foge um bom tantinho do 'old Moby', aquele jeitão dele de músicas melancólicas... O álbum novo é mais animado e dançante que os outros, mas não deixa de ser consistente. Digo, as músicas são muito bem feitas com toda certeza.

Bem, eu estava navegando no Google ontem procurando o artwork (a capa do CD, como se fosse) do Last Night pra colocar no meu iPod e achei um site falando sobre o álbum. E, é claro, pra variar, eu descobri que o Moby tinha segundas intenções ao fazer Last Night. O álbum é baseado nos anos 70 e é uma tentativa de resumir uma noite inteira em 60 minutos de música (tarefa complicadinha): a excitação inicial, o ponto alto, a confusão das 2 da manhã e a emoção do nascer do sol em Nova York.



Já, já Last Night vai entrar pra minha coleção! =)

17.3.08

Haja paciência...

É engraçado como umas músicas e/ou artistas entram na modinha de repente, não é? E algumas saem da modinha com a mesma velocidade que entraram. Exemplos? Ok, eu dou exemplos. Sabem o FatBoy Slim? É, ele mesmo, todo mundo sabe. Muita gente não conhecia ele antes dele vir pro Brasil. A maioria dos meus amigos (e acredito que da população em geral) odiava ele (mas a verdade é que nunca nem tinha ouvido sequer uma música pra saber se gostava ou não. Que nem jiló. Não comi e não gostei). Bastou o cara vir pro Brasil, dar uns shows aqui e ali, aparecer no Big Brother e pronto. Já virou a sensação do momento, cada barango na esquina passou a amar de paixão o pobre do DJ, o cara foi rotulado musicalmente. E nós, os fãs desde sempre?? Quando só nós gostamos, os outros odeiam... É só o cara aparecer lá no BBB que a gente até perde o lugar pra quem só curte modinha. AH, ODEIO ESSA CASTA. Tenha seu estilo próprio, se identifique com um estilo musical, um artista, uma música, sei lá! Agora o FatBoy Slim tá em fase de esquecimento, só quem realmente é fã vai continuar ouvindo.

Então pra quem é realmente fã, quem nunca ouviu mas curte eletrônica ou pra quem quiser: 'Lazy' e 'The Sexiest Man of Jamaica', do FatBoy Slim; e do Moby, 'Machete' e 'Very'.

1.3.08

U2, Moby...

Depois de um período de desespero sem inspiração, estou de volta!

Hoje estava lendo uma notícia sobre o novo álbum do U2, que ainda vai ser lançado... De acordo com Bono Vox, será uma mistura de TRANCE, METAL e terá INFLUÊNCIAS MARROQUINAS. Parece até aqueles sorvetes a quilo que a gente pega 20 sabores diferentes cada um mais nada a ver que o outro, tipo açaí, chocolate, pistache e doce de leite, e ainda coloca um monte de balinhas de gelatina por cima e calda de chocolate que endurece. Como as coisas se misturam... Mas, e quem disse que misturas estranhas não são boas? Quem disse que calda que endurece não combina com sorvete de doce de leite?

Acho que podemos esperar bastante desse álbum, já que o U2 declarou que estão tentando criar algo totalmente novo, 'uma obra-prima'. Ao que tudo indica, a banda está trabalhando pesado nesse álbum, e Bono está explorando um novo ângulo na composição das letras. Parece que o álbum será duplo e ainda não tem data prevista para o lançamento.

Outra coisa que eu estava vendo aqui agora, que já tem algum tempinho mas mesmo assim eu não sabia e achei interessante, é que o Moby disponibilizou algumas músicas suas no site http://www.mobygratis.com/ para cineastas usarem em filmes independentes. Caso o filme ganhe distribuição comercial, o Moby pede que uma doação seja feita ao site.

De acordo com o próprio Moby, a iniciativa foi tomada por causa de reclamações de amigos dele e cineastas desesperados que não conseguiam um acordo com alguma gravadora para conseguir a liberação de músicas por um preço razoável para seus filmes.

Uma dica: 'Find My Baby', Moby, álbum Play.

25.1.08

Nas sombras dos famosos

As pessoas tendem a ser enganadas... Gostam da música da Rihanna, veneram a Rihanna genial que fez músicas tão legais... Mas quem disse que foi ela quem fez suas músicas? Tudo bem, ela canta, rebola, requebra e dança quase pelada na MTV, mas isso não é sinônimo de compor a música... "Algo" me diz que ela é famosa apenas pelo corpo que tem e pela voz [que nem é tão-lá-grandes-coisas-assim (e olha que eu até gosto da Rihanna!)]. Mas o que eu estou querendo dizer é: e quem escreveu a música?

É engraçado como as coisas são... Alguns bons músicos escrevem suas músicas e são os outros cantores e cantoras que acabam ganhando o crédito. Lógico que esses músicos preferem ser ghost writers e ganhar seu dinheiro na sombra do famoso, mas e se quisessem ser famosos? É muito diferente de, por exemplo, alguma música do Chico Buarque que a Maria Bethânia canta. Tudo bem, a Maria Bethânia ao cantar a música do Chico está """vendendo a sua imagem""" como cantora, mas todo mundo sabe que a música é do Chico. Todo mundo sabe quem é o Chico, lógico. Agora, esses fulaninhos pop aí, eles precisam pagar uma pessoa pra compor suas músicas. Rihanna todo mundo sabe quem é: aquela que canta Umbrella, que fez sucesso estrondoso em 2007. E por que todo mundo sabe disso? Porque alguém, antes disso, compôs Umbrella e lançou a menina na carreira músico-requebracional. Esse alguém foi o The-Dream, que compôs Umbrella calado e feliz e ganhou seus milhões de dólares por isso. Convivas a The-Dream: sem você, essa galera, que precisa pagar milhões pra ficar famoso, não seria ninguém.

São poucos os artistas pop que realmente são músicos e escrevem suas próprias músicas. Exemplos? Os Beatles, o Moby. Esses caras todos e mais uma boa parte dos ghost writers desses outros cantores cresceram com música erudita... E fazem música eletrônica, pop, reggae, o estilo que você quiser.

Eu não entendo esse preconceito contra música clássica! Assim, não que eu seja perdidamente apaixonada pela 40ª sinfonia de Mozart, mesmo porque eu não sou (ainda mais Mozart, né, galera. Schumann é bem mais de meu agrado), mas a maioria das pessoas não entende que sabendo música erudita você sabe qualquer estilo, porque a base de tudo é a música clássica. Mesmo que as pessoas não percebam. Provas? Há 200 anos atrás não existia Justin Timberlake, mas existia Mozart. Beethoven. Bach. E de onde o Justin (ou o ghost writer dele) tirou sua música? Tudo bem, pode não ter sido diretamente do Beethoven, pode ter sido dos Beatles... Mas os Beatles tiraram de algum grande compositor desses.

Se me perguntarem por que eu estudo música clássica, eu vou responder que é porque eu penso. E, é óbvio, porque eu gosto.

22.1.08

21 de janeiro de 2006

Faz exatamente 2 anos e 1 dia que eu resolvi estudar violino. Essa data que é o título da postagem foi com toda a certeza uma data importante. Estranha, mas importante.

Bem, não tendo nada pra escrever, resolvi escrever sobre música; ou pelo menos algo mais musical. Bem, eu tenho alguns motivos pra escrever sobre música.

  1. É, com certeza, um assunto que me interessa
  2. Todo mundo gosta de música - sem ela é impossível viver
  3. Sendo isso aqui um blog e eu querendo escrever alguma coisa, eu acho isso pertinente

Bem, não pretendo agradar ninguém falando de músicas da modinha, mas sim falar o que estou gostando de ouvir, criticando o que eu acho que é pra criticar e fazendo outros comentários pertinentes.

Lembrando que eu sou eclética, gosto de quase tudo com excessão de sertaneja e axé.

Hoje eu cismei com 'Lithium' do Evanescence. Não sei por que, mas quanto mais eu ouço a música, mais eu gosto dela. Ela é tão triste, trágica, mas é bonita... O piano, bateria e a guitarra bem pesada, e, por mais que ninguém perceba, um acopmanhamento de violinos. E, é claro, a voz excepcional da Amy Lee.

Outra que não sai da minha cabeça é 'Why Does My Heart Feel So Bad?' do Moby. Eu descobri os acordes iniciais da música hoje no piano, e por mais triste que seja a música (na verdade a música não é triste, precisa escutar pra me entender), alguns dos acordes são em um modo maior. Aos ouvidos leigos, a música é idiota e repetitiva, pois fica cantando 'Why does my heart feel so bad? Why does my soul feel so bad?' o tempo todo, mas, o que a maioria das pessoas não entende é que música não se resume só na letra e na melodia cantada. Existe muito mais que a letra e a melodia cantada numa música. Bem, não vou falar que é em todas porque não é verdade. Existem várias músicas ótimas sem acompanhamento nenhum, sejam raps ou o que for. Mas essa em especial é muito bem feita e muito rica, combinando tudo...

Outra é 'Everloving', também do Moby (não adianta, eu amo o Moby). É completamente instrumental, mas eu acho legal que é baseada no Bolero de Ravel (pra quem não sabe, é uma música orquestrada que os instrumentos vão entrando aos poucos). Começa com violão, depois vão entrando outros sons... E, de repente, todos os instrumentos num tutti... Na minha opinião, essa música é a assinatura do Moby.

Bem, acho que já falei bastante! Então deixa eu ir...

Beijos!