24.7.08

Músicas ao vivo

Eu achei no YouTube ontem uma música que eu já comentei aqui, Everloving, do Moby, tocada ao vivo.






Eu simplesmente adooooro essa música, e, quando eu gosto de uma música, eu ouço ela até o disco furar. No caso, eu assisti o vídeo umas vinte mil vezes (além das vezes que eu já tinha assistido, uma vez que eu tenho esse DVD) até a tela do computador queimar (mas, é claro, isso é um modo de dizer). Bem, eu vi e revi tantas vezes que um fato me chamou a atenção: a música é tocada inteiramente ao vivo. Bem, aí eu peguei meus DVDs do Moby (Play, 18 e Hotel) e comecei a assistir e, realmente, as músicas são reproduzidas AO VIVO nos shows. E o mais legal disso tudo é que têm músicas bem eletrônicas que poderiam muito bem ser apenas uma gravaçãozinha remixada e, não, são tocadas inteiramente ao vivo.

Não são muitos os artistas que tocam ao vivo suas músicas nos shows. Os DJs fazem seu trabalho de DJing (o Moby inclusive, atualmente, mas também é porque tem a ver com o novo álbum dele), outros põe uma gravação e cantam, como se fosse um karaokê, outros põe a música gravada e simulam que estão tocando (que coisa ridícula!). Eu acho bem legal esses artistas que valorizam a música com instrumentos musicais. Digo, música sendo tocada de verdade. Dou destaque pro Moby que consegue fazer isso com música eletrônica, mesmo que não esteja fazendo tanto isso nesse ano.

Aí embaixo, Feeling so Real, do Moby, ao vivo no festival de Glastonbury em junho de 2003.



Algumas pessoas se esqueceram, mas ao vivo é mais legal.

17.7.08

Discos de vinil

Estou, finalmente, de férias! E isso significa um tempinho a mais pra escrever aqui! Bem, eu ganhei meu Last Night, e, como eu presumi, é simplesmente fantástico. Vale a pena conferir, de verdade.

Mudando um pouco o rumo, estava fazendo escavações arqueológicas no meu e-mail e achei uma coisa interessante que minha irmã me mandou faz tempo. Era um artigo falando da volta do disco de vinil. Me interessou, eu cliquei, li, e tal foi o interesse que estou postando sobre isso.

Enquanto a venda de CDs cai a cada dia, a venda de LPs cresce. A popularidade do negócio tá tão grande que a preferência de alguns artistas é lançar suas músicas na internet (vide iTunes) e em vinil, nem é em CD mais. Os donos de fábricas de discos de vinil estão faturando. Hoje eles têm 4 vezes o lucro do que nos anos 80. Esse lucro, é claro, se dá também por causa do aumento preço do petróleo (matéria-prima para a confecção do vinil), mas boa parte dele é por causa do crescimento de sua venda no mercado.

E nós nos perguntamos: por que isso? Dois motivos:

  1. Os novos toca-discos têm entradas para USB, o que permite e facilita a conversão das músicas em mp3.

  2. O som do disco de vinil é mais cheio do que o do CD. O CD, apesar de trazer um som mais límpido, traz também um som mais 'magro' e às vezes metálico. Quando é necessária a reprodução do material original, o vinil é mais recomendável, pois seu som é mais preciso.
Além disso, é muito mais divertido escolher discos e trocá-los do que apertar botões.
Dica de hoje: Raining Again, Moby (Hotel)

8.6.08

Last Night

Eu admito: da primeira vez que eu ouvi alguma coisa do novo álbum do Moby, 'Last Night', eu não gostei. Mas acontece que, como sempre, da quinta vez que eu ouvi 'Disco Lies', um dos singles, eu simplesmente cheguei à conclusão que o álbum novo é TUDO de bom!

É claro, foge um bom tantinho do 'old Moby', aquele jeitão dele de músicas melancólicas... O álbum novo é mais animado e dançante que os outros, mas não deixa de ser consistente. Digo, as músicas são muito bem feitas com toda certeza.

Bem, eu estava navegando no Google ontem procurando o artwork (a capa do CD, como se fosse) do Last Night pra colocar no meu iPod e achei um site falando sobre o álbum. E, é claro, pra variar, eu descobri que o Moby tinha segundas intenções ao fazer Last Night. O álbum é baseado nos anos 70 e é uma tentativa de resumir uma noite inteira em 60 minutos de música (tarefa complicadinha): a excitação inicial, o ponto alto, a confusão das 2 da manhã e a emoção do nascer do sol em Nova York.



Já, já Last Night vai entrar pra minha coleção! =)

26.3.08

Hoje, um livro...

Pois bem. Não vou escrever exatamente sobre MÚSICA hoje, mas sobre um livro (que é mais ou menos sobre música). Bem, já tem algum tempo, eu tava desesperada por algum livro pra ler. Alguma coisa mais por diversão, e eu tava procurando justamente um livro que falasse um pouco sobre magia, alguma coisa mais fictícia, porque eu gosto de ler essas coisas. Bem, eu fui na Leitura [http://www.leitura.com.br/], e não tinha absolutamente NADA pra ler. Todos os livros que eu eventualmente tinha ouvido falar e poderiam ser bons estavam em falta, todas as séries que eu estava lendo estavam com o volume que faltava para mim em falta e todas as séries que eu queria começar a ler estavam com o 1º livro em falta. Resumindo: tava TUDO desfalcado. Eu já tava indo embora irritada e pisando duro quando meus olhos passaram sobre um livro verde com o título em dourado largado. Nem chamou tanto a atenção, mas por algum motivo eu peguei ele. Vi o título: 'JJ e a Música do Tempo', de Kate Thompson. A primeira coisa que eu pensei foi: 'Putz, esse povo consegue criar CADA título brega...'. Eu já tava colocando ele de volta na prateleira quando uma coisa me chamou a atenção. Tinha um desenho de um menino segurando alguma coisa, bem pequenininho na capa do livro. Eu olhei melhor e vi que era um violino! Aí eu me interessei e li as orelhas do livro. Depois de ler e gostar, eu comprei, e o livro é muito bom, apesar desse título maravilhoso.

Trata-se de um menino irlandês de 14 anos que toca violino super bem, já que é de uma família de músicos. Ele percebe que o tempo está passando mais rápido a cada dia e, a pedido da sua mãe, ele vai em busca do tempo perdido. Quando JJ (que é o personagem principal) tenta recuperar o tempo, ele descobre várias coisas sobre música e sobre o passado de sua família.

O legal é que o livro é uma mistura de mitologia irlandesa (adoro!) e música. Vários personagens são músicos, e é legal que eles se reunem em pubs pra tocar música folclórica irlandesa, que, na Irlanda, todos conhecem, e se divertir. Outra coisa legal no livro é que a cada capítulo tem uma musiquinha irlandesa pra tocar no violino, mas é um pouco diferente do que eu estou acostumada.

Bem, eu fiquei tão entusiasmada com Irlanda e essas coisas quando eu acabei de ler que eu pedi pra minha irmã comprar um livro de música irlandesa para violino [The Irish Fiddle Book por Matt Cranitch], já que ela ia lá pra essa região. Bem, eu ainda não toquei nada do tal livro, mas já dei uma olhada, e, enfim, eu tenho o livro.

Bem, já que eu falei de um livro, indicarei outros livros. Eu descobri que os escritores Irlandeses são muito bons. Pra quem gosta de magia e ficção, vou indicar o autor Eoin Colfer. Seus livros 'Artemis Fowl' (é uma série, vai até o volume 5) e 'A Lista dos Desejos' são muito bons.

17.3.08

Haja paciência...

É engraçado como umas músicas e/ou artistas entram na modinha de repente, não é? E algumas saem da modinha com a mesma velocidade que entraram. Exemplos? Ok, eu dou exemplos. Sabem o FatBoy Slim? É, ele mesmo, todo mundo sabe. Muita gente não conhecia ele antes dele vir pro Brasil. A maioria dos meus amigos (e acredito que da população em geral) odiava ele (mas a verdade é que nunca nem tinha ouvido sequer uma música pra saber se gostava ou não. Que nem jiló. Não comi e não gostei). Bastou o cara vir pro Brasil, dar uns shows aqui e ali, aparecer no Big Brother e pronto. Já virou a sensação do momento, cada barango na esquina passou a amar de paixão o pobre do DJ, o cara foi rotulado musicalmente. E nós, os fãs desde sempre?? Quando só nós gostamos, os outros odeiam... É só o cara aparecer lá no BBB que a gente até perde o lugar pra quem só curte modinha. AH, ODEIO ESSA CASTA. Tenha seu estilo próprio, se identifique com um estilo musical, um artista, uma música, sei lá! Agora o FatBoy Slim tá em fase de esquecimento, só quem realmente é fã vai continuar ouvindo.

Então pra quem é realmente fã, quem nunca ouviu mas curte eletrônica ou pra quem quiser: 'Lazy' e 'The Sexiest Man of Jamaica', do FatBoy Slim; e do Moby, 'Machete' e 'Very'.

1.3.08

U2, Moby...

Depois de um período de desespero sem inspiração, estou de volta!

Hoje estava lendo uma notícia sobre o novo álbum do U2, que ainda vai ser lançado... De acordo com Bono Vox, será uma mistura de TRANCE, METAL e terá INFLUÊNCIAS MARROQUINAS. Parece até aqueles sorvetes a quilo que a gente pega 20 sabores diferentes cada um mais nada a ver que o outro, tipo açaí, chocolate, pistache e doce de leite, e ainda coloca um monte de balinhas de gelatina por cima e calda de chocolate que endurece. Como as coisas se misturam... Mas, e quem disse que misturas estranhas não são boas? Quem disse que calda que endurece não combina com sorvete de doce de leite?

Acho que podemos esperar bastante desse álbum, já que o U2 declarou que estão tentando criar algo totalmente novo, 'uma obra-prima'. Ao que tudo indica, a banda está trabalhando pesado nesse álbum, e Bono está explorando um novo ângulo na composição das letras. Parece que o álbum será duplo e ainda não tem data prevista para o lançamento.

Outra coisa que eu estava vendo aqui agora, que já tem algum tempinho mas mesmo assim eu não sabia e achei interessante, é que o Moby disponibilizou algumas músicas suas no site http://www.mobygratis.com/ para cineastas usarem em filmes independentes. Caso o filme ganhe distribuição comercial, o Moby pede que uma doação seja feita ao site.

De acordo com o próprio Moby, a iniciativa foi tomada por causa de reclamações de amigos dele e cineastas desesperados que não conseguiam um acordo com alguma gravadora para conseguir a liberação de músicas por um preço razoável para seus filmes.

Uma dica: 'Find My Baby', Moby, álbum Play.

9.2.08

Serenatas, marchinhas de carnaval...

Belo Horizonte é o pior lugar do mundo, em todos os sentidos, pra passar o carnaval, a não ser que você queira dormir o dia inteiro.

Eu não gosto de carnaval, mas mesmo assim é péssimo! Uns podem pensar 'ah, que isso, se não gosta de carnaval, devia ficar feliz porque a cidade tá toda vazia e não tá em clima de muvuca'... Mas em Belo Horizonte não acontece NADA. Absolutamente NADA abre no carnaval, 70% dos seus amigos viajam e não se vê UM cara doido na rua cantando músicas de carnaval... Ninguém sai de casa, de modo que se alguém quiser deitar pelado no meio da rua não tem problema nenhum. Ninguém vai ver e nenhum carro vai passar.

Bem, na falta do que fazer e na falta da sombra de carnaval que geralmente dá uma passadinha por BH, compramos um CD de marchinhas de carnaval, sambas e essas coisas... E, bem, até que é divertido! Principalmente depois de colocar no som do carro, ligar no volume máximo, abrir todas as janelas e dar uma volta na Bandeirantes. O CARNAVAL DEU UMA VOLTA NA BANDEIRANTES. Hahahaha!

Ah, mas aí eu comecei a pensar. O carnaval devia ser tão melhor antigamente, que não tinha axé, música baiana, funk, baixaria, pegação, multidões suadas e caras pegajosos bêbados. Era uma coisa tão mais inocente e, sei lá, divertida...

As marchinhas, além de ser engraçadas, são bem feitas, bem compostas, inteligentes, originais... E isso é coisa de 70 anos atrás!!

Então estava pensando sobre isso e lembrei das tais das serenatas... Imagina que divertido: no meio da noite, você acorda com uma música romântica tocada ao vivo, e quando você percebe, essa música está sendo tocada para VOCÊ! Não é demais? O cara que tá a fim de você contrata uma 'bandinha' e vai pra porta da sua casa tocar músicas românticas no meio da noite! Isso devia ser realmente muito legal! Por que isso acabou??? Talvez porque 70% da população mora em prédios? rsrs, ah, sei lá.

Mudando totalmente de estilo, recomendo 'Love Story' do FatBoy Slim. Só não confundam essa música eletrônica e boa com 'Boladona'. rsrs

31.1.08

Bem crítico!

Outro dia eu estava vendo (mais uma vez) o DVD da Ana Carolina com o Seu Jorge, e (mais uma vez) a música 'Notícias Populares' me chamou a atenção. A música é muito boa e a letra é bem crítica... Mostra de um jeito harmônico e musical um pouco da realidade em que vivemos, também com o ponto de vista dela.

O que aconteceu pra Ana Carolina escrever essa música com uma letra tão real e reflexiva foi que ela levou um tiro no vidro do carro dela. No mesmo dia, ela chegou em casa ainda um pouco assustada com o que tinha acontecido e escreveu a música inteira. O que eu estava pensando é: será que precisamos de um 'empurrão' tão grande pra nos expressar? Digo, a Ana Carolina escreveu a música depois de ter levado um tiro no vidro do carro, e ela colocou na letra da música o que ela estava sentindo... Mas, as vezes ela estava sentindo aquilo já fazia tempo, e só foi se expressar quando chegou no ponto mais crítico da situação. Foi a gota d'água.

Assim, não sei se dá pra me entender, mas as vezes eu tenho a impressão que as pessoas não conseguem se expressar direito e precisam de algum acontecimento absurdo que as levem a fazer alguma coisa...

De qualquer jeito, a música é muito boa então tá aí ela ao vivo pra vocês conferirem:




Notícias Populares

Tudo se acaba
Olho o noticiário
Água se acaba
Se acaba a prece do vigário
Eu quero ser a mendiga suja e descabelada
dormindo na vertical
Entender
Como a vida de alguém se acaba antes do final
Prefiro o Lou Reed no Velvet Underground
Gosto de Sylvia Plath, TS Elliot,
Emily Dickinson, Lucinda, Délia, Manoel de Barros
Ficam eternos por mim
Esqueço a crise da Argentina
Quebrando o pau com a menina no sinal
Em castelhano, ê
Eu furo os planos, ê
Eu furo o dedo, mando ver
Examinando, lanho o braço
Aperto o passo. Não sou louca!
É...Tomei um tiro
No vidro do meu carro
É a pobreza
Tirando o seu sarro
Foi meu dinheiro
Foi meu livro caro
Que façam bom proveito
Da grana que roubaram
Porque eu trabalho
E outro dinheiro eu vou ganhar
Tomei um táxi
O motorista, mexicano,
Veio falando sobre o onze de setembro.
Havia um homem na calçada lendo o Código Da Vinci
Ou lia o código da venda?
E na parada havia um peruano
Cheio de badulaques, ô
Vendendo Nike, ô
Vendendo bike, Coca Light, canivete
Aceita cheque pros breguetes.
Notícias do Iraque na TV da lanchonete.
Notícias populares
Voam pelos ares
E amanhã, meu nêgo, ninguém sabe
Se alguém recua ou se alguém invade
Se alguém tem nome ou se alguém tem fome.
Que façam bom proveito
Do pouco que restar
Se tanta gente vive
Só com o que dá pra aproveitar.
Tudo se acaba.
Olha o noticiário!

25.1.08

Nas sombras dos famosos

As pessoas tendem a ser enganadas... Gostam da música da Rihanna, veneram a Rihanna genial que fez músicas tão legais... Mas quem disse que foi ela quem fez suas músicas? Tudo bem, ela canta, rebola, requebra e dança quase pelada na MTV, mas isso não é sinônimo de compor a música... "Algo" me diz que ela é famosa apenas pelo corpo que tem e pela voz [que nem é tão-lá-grandes-coisas-assim (e olha que eu até gosto da Rihanna!)]. Mas o que eu estou querendo dizer é: e quem escreveu a música?

É engraçado como as coisas são... Alguns bons músicos escrevem suas músicas e são os outros cantores e cantoras que acabam ganhando o crédito. Lógico que esses músicos preferem ser ghost writers e ganhar seu dinheiro na sombra do famoso, mas e se quisessem ser famosos? É muito diferente de, por exemplo, alguma música do Chico Buarque que a Maria Bethânia canta. Tudo bem, a Maria Bethânia ao cantar a música do Chico está """vendendo a sua imagem""" como cantora, mas todo mundo sabe que a música é do Chico. Todo mundo sabe quem é o Chico, lógico. Agora, esses fulaninhos pop aí, eles precisam pagar uma pessoa pra compor suas músicas. Rihanna todo mundo sabe quem é: aquela que canta Umbrella, que fez sucesso estrondoso em 2007. E por que todo mundo sabe disso? Porque alguém, antes disso, compôs Umbrella e lançou a menina na carreira músico-requebracional. Esse alguém foi o The-Dream, que compôs Umbrella calado e feliz e ganhou seus milhões de dólares por isso. Convivas a The-Dream: sem você, essa galera, que precisa pagar milhões pra ficar famoso, não seria ninguém.

São poucos os artistas pop que realmente são músicos e escrevem suas próprias músicas. Exemplos? Os Beatles, o Moby. Esses caras todos e mais uma boa parte dos ghost writers desses outros cantores cresceram com música erudita... E fazem música eletrônica, pop, reggae, o estilo que você quiser.

Eu não entendo esse preconceito contra música clássica! Assim, não que eu seja perdidamente apaixonada pela 40ª sinfonia de Mozart, mesmo porque eu não sou (ainda mais Mozart, né, galera. Schumann é bem mais de meu agrado), mas a maioria das pessoas não entende que sabendo música erudita você sabe qualquer estilo, porque a base de tudo é a música clássica. Mesmo que as pessoas não percebam. Provas? Há 200 anos atrás não existia Justin Timberlake, mas existia Mozart. Beethoven. Bach. E de onde o Justin (ou o ghost writer dele) tirou sua música? Tudo bem, pode não ter sido diretamente do Beethoven, pode ter sido dos Beatles... Mas os Beatles tiraram de algum grande compositor desses.

Se me perguntarem por que eu estudo música clássica, eu vou responder que é porque eu penso. E, é óbvio, porque eu gosto.

22.1.08

21 de janeiro de 2006

Faz exatamente 2 anos e 1 dia que eu resolvi estudar violino. Essa data que é o título da postagem foi com toda a certeza uma data importante. Estranha, mas importante.

Bem, não tendo nada pra escrever, resolvi escrever sobre música; ou pelo menos algo mais musical. Bem, eu tenho alguns motivos pra escrever sobre música.

  1. É, com certeza, um assunto que me interessa
  2. Todo mundo gosta de música - sem ela é impossível viver
  3. Sendo isso aqui um blog e eu querendo escrever alguma coisa, eu acho isso pertinente

Bem, não pretendo agradar ninguém falando de músicas da modinha, mas sim falar o que estou gostando de ouvir, criticando o que eu acho que é pra criticar e fazendo outros comentários pertinentes.

Lembrando que eu sou eclética, gosto de quase tudo com excessão de sertaneja e axé.

Hoje eu cismei com 'Lithium' do Evanescence. Não sei por que, mas quanto mais eu ouço a música, mais eu gosto dela. Ela é tão triste, trágica, mas é bonita... O piano, bateria e a guitarra bem pesada, e, por mais que ninguém perceba, um acopmanhamento de violinos. E, é claro, a voz excepcional da Amy Lee.

Outra que não sai da minha cabeça é 'Why Does My Heart Feel So Bad?' do Moby. Eu descobri os acordes iniciais da música hoje no piano, e por mais triste que seja a música (na verdade a música não é triste, precisa escutar pra me entender), alguns dos acordes são em um modo maior. Aos ouvidos leigos, a música é idiota e repetitiva, pois fica cantando 'Why does my heart feel so bad? Why does my soul feel so bad?' o tempo todo, mas, o que a maioria das pessoas não entende é que música não se resume só na letra e na melodia cantada. Existe muito mais que a letra e a melodia cantada numa música. Bem, não vou falar que é em todas porque não é verdade. Existem várias músicas ótimas sem acompanhamento nenhum, sejam raps ou o que for. Mas essa em especial é muito bem feita e muito rica, combinando tudo...

Outra é 'Everloving', também do Moby (não adianta, eu amo o Moby). É completamente instrumental, mas eu acho legal que é baseada no Bolero de Ravel (pra quem não sabe, é uma música orquestrada que os instrumentos vão entrando aos poucos). Começa com violão, depois vão entrando outros sons... E, de repente, todos os instrumentos num tutti... Na minha opinião, essa música é a assinatura do Moby.

Bem, acho que já falei bastante! Então deixa eu ir...

Beijos!